quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Maldita Publicidade?

Evandro Silva para mim


É uma questão complicada, ou não, porque parece tão comum, e é na verdade, faz parte do nosso dia a dia a maquiagem nos produtos. É tão normal.
Eu me lembro desse filme, boa citação Senhor
Esses dias pedi um pastelzinho de Belém no Habbibs, pela foto, parecia ser muito gostoso, o tamanho parecia ser o mesmo da esfiha, mas na hora que vi..
Puta decepção, eu, logo eu que sou tão desconfiado fui iludido pela imagem.
O pastel era bem menor e nem parecia gostoso... Fora que tava um pouco queimado.
Maldita publicidade!
Que ironia, não?
Ah,
Falando no Sr. Fortunato, esses dias assisti parte de uma aula dele (Com. Comparada), e ele falava justamente sobre "uma imagem vale mais que uma palavra"...
E o filho da mãe desfez esse conceito!
Pra ele uma imagem nem sempre vale mais que mil palavras, porque é muitas vezes é preciso que o indivíduo tenha um repertorio já formado sobre o assunto, é preciso saber sobre o contexto da imagem. Pior que ele tem razão.
Por exemplo,
Um cara pede pra vigiar a mulher, o espião tira a foto da mulher dentro do carro com outra pessoa entrando no motel, pro marido, só aquele imagem vale muitas palavras, mas para um desconhecido, nem tanto, este vai pensar provavelmente que é um casal e não uma traição...
Espero q tenha sido claro...
Enfim, ainda penso que manipulação existe...


Até Sr Elidio.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Uma boa iniciativa

Uma boa iniciativa. Difícil vai ser os profissionais da área aceitarem. Se vigorar os publicitários terão de ser mais criativos ainda para tentar convencer o consumidor a ''consumir'' o seu produto sem o uso manipu... Quer dizer influenciador ( lembrei do prof Ricardo Fortunato) da maquiagem; leia-se photoshop e afins. Sempre questionei a frase ''uma IMAGEN VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS'' coloque uma legenda embaixo de uma imagem e poderá mudar tudo... Boa propaganda foi feita para convencer. Isso me lembra o filme ''um dia de fúria'' com Michael Douglas, que interpreta um executivo que sai as ruas revoltado com tudo. Ele entra armado numa lanchonete tipo fast food , pede um lanche e fica furioso ao constatar que o hambúrguer que ele pediu e totalmente inferior ao ilustrado no outdoor em cima do caixa. pois é , nossa futura profissão poderá mudar muito até nos formarmos. Pra piorar você sabia que alem do jornalismo existem outras profissões que futuramente também não serão exigidos diplomas para exercê-las, e dentre elas esta a publicidade? É cara é bom ''agente'' ficar de olho para não sermos enganados...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

informação nunca é demais...Projeto quer o fim da propaganda enganosa






25/10/2010
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Se você já sentiu iludido por comprar um produto pela foto e na prática ganhar outro, saiba que isso pode mudar. Está em tramitação na Câmara o PL 7228/10, que pede a proibição do uso de fotos ou imagens "meramente ilustrativas" em propagandas veiculadas nos jornais, revistas, panfletos, TV, embalagens, sites entre outros.
As informações são do Diário Net. De autoria do deputado Edmar Moreira (PR-MG), o projeto pode trazer dores de cabeça a agências e anunciantes. As marcas passariam a ser obrigadas a retratar o conteúdo real do produto anunciado, lei que não existe atualmente. De acordo com Moreira, a legislação vigente permite que empresas utilizem imagens irreais produtos desde que sob o alerta “foto ou imagem ilustrativa”.
Mas se o projeto vingar, o produtor/revendedor que desrespeitar a regra será punido com multa de R$ 1 mil. No caso de reincidir a transgressão, a multa será de R$ 10 mil e o estabelecimento poderá ser fechado.
Photoshop também é alvo
Outra proposta com intuito semelhante é a do PL 6853/10, de autoria do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), que torna obrigatória a informação sobre manipulação de imagens.
A proposta já ganhou inclusive apelido no mercado brasileiro: "Lei do Photoshop", em menção ao programa cujas funções alteram imagens. Segundo a proposta, as imagens alteradas propositalmente deverão vir com a mensagem: “Atenção: imagem retocada para alterar a aparência física da pessoa retratada”.
Um comunicado explica que a intenção do deputado é “acabar com a idealização do corpo humano pela publicidade e com a difusão da ideia de que as modelos e os modelos retratados são perfeitos”.
O projeto do deputado prevê multa para quem descumprir a Lei, se aprovada. Nesse caso, os responsáveis pelo anúncio ou pelo veículo de comunicação seriam advertidos com multas entre R$ 1,5 mil a R$ 50 mil na primeira infração sob pena de o valor dobrar em caso de reincidência. Ficará a cargo do Poder Executivo de definir os órgãos responsáveis por impor as sanções.
A proposta ainda será analisada por cinco comissões: Ciência e Tecnologia; Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; de Constituição e Justiça; e de Cidadania.
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Por: Evandro Silva

terça-feira, 29 de junho de 2010

Cinza


Esses horizontes!?
Para o inferno com todos eles.
São todos imundos,
Colunas sujas de corrupição e indiferença;
Sustentam o muro da poluição urbana.

Estou todo fudido.
Meu ser sossegado
Agora se atrapalha todo.
Meu sofrer é por uma dúvida que embaça os pensamentos:

-Onde estão as minhas flores?
-Foram todas para o inferno.
-Pois bem, que assim seja,
Mas que o diabo, cuide bem delas

Liberdade ou prisão?

Segundo reportagem da revista Exame de Junho 2010, O Face book estaria passando de Mocinho pra bandido das redes sociais, pois, ao passo que divulga e disponibilizam dados de seus milhões de usuários a todos sem o prévio consentimento, estaria violando a privacidade alheia. As redes sociais condicionam e não determinam a maneira como nos comunicamos. Ninguém é obrigado a possuir Orkut, Face book etc, mas se quisermos nos comunicar com maior abrangência e eficiência num mundo em que as transformações ocorrem de maneira rápida e frenética, temos que nos condicionar a essas ferramentas da web.
Na idade Média, as sociedades viviam em vilas onde as portas e entradas para vida privada não existiam. Todos conheciam todos e todos sabiam de todos. Com a evolução da sociedade o conceito privacidade surgiu. Porem as pessoas queriam se comunicar, interagir, mas sem invadir o espaço do outro. Surge então a internet, e Web 1.0, depois a Web 2.0, as redes socias o Google. Parecemos virtualmente vigiados o tempo todo, O maior big Brother do mundo. Há quem goste dessa idéia e julga importante para quebrar as barreiras das distancias físicas e étnicas; A aldeia global. E para nos estudantes de comunicação, qual e a importância dessas redes sociais em nossas vidas profissionais e acadêmicas?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A infancia e a comunicação

Evandro Siol

Buscamos a identidade desde a fase fálica, as crianças se identificam com os
pais do mesmo sexo, os copiam.

Sempre precisamos nos espelhar em alguém, mas às vezes esse alguém te leva pro
mal caminho. Enfim, na TV, sempre tem um personagem que nos atrai.
Mas a realidade ali é outra, a que gostaríamos que fosse, mas não é. Buscamos a
Perfeição e pode-se notar isso no padrão de beleza atual e os recursos para alcança-lo
(dietas, ginásticas, plásticas).

Queremos também a fantasia, se as novelas mostrassem a realidade, seria
chato, mas não que nossa vida seja chata. Vivemos dentro de nossas possibilidades, somos limitados, aliás, a sociedade nos limita, não temos LIVRE
ARBÍTRIO, pois somos influenciados e modelados para seguir padrões e regras (religião, moral, ética, etc.)

A fantasia tem efeito anestesiante e alienante: nos conforta e dá esperança de um
futuro melhor. Qual menino nunca sonhou em ser um jogador de futebol?
É o conformismo que falsamente incentiva a luta, alivia a dor e da falsa esperança.
Vivemos alienados, sob os desejos do corpo social, dos dominantes.

Segundo a Bíblia, o homem veio do barro, e o barro pode ser moldado, e é o que acontece conosco desde que nascemos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O "Ser" / A INcomunicação

Por Evandro Siol
''Um filósofo disse: Vivemos dentro de uma jaula (a sociedade), porém as suas grades são flexíveis. Eu pirei nisso. O ser humano tem um comportamento previsível e condicionado pelo meio social que ele vive. Seus gostos, preferências, valores, etc. não são inatos e sim impostos pelas forças sociais em que ele vive. Dentro desse contexto existiria espaço para o individuo em si; individual?"

Bom, não acredito que haja espaço para o indivíduo em si,
pois somos influenciados o tempo todo, desde o nascimento.
Não temos livre arbítrio de verdade, mas com o conhecimento, é possível
entortar as grades, porémsobretudo, ser livre, não creio...

Aristóteles dizia que o homem é um animal político e social.

O bom exemplo disso é o Selvagem de Aveyron, um menino de cerca de 8 anos que
foi encontrado na selva e vivia como um animal. Estava cheio de feridas, era agressivo, andava pelado e se apoiando nas mãos, ou seja, andava de 4 e não sabia falar, pois desde que foi abandonado não teve mais contato com seres "civilizados".
O selvagem demorou cerca de 5 anos para aprender a falar poucas palavras.

Conclusão: se o homem não vivesse em sociedade, se não vivesse em meio a regras, o homem não seria homem, mas sim um macaco ainda.

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Sobre INcomunicação

(...) a escola Birgman em vez usar o termo MCM (Meios de Comunicação de Massa), passou a usar MDM (Meios de DISTRIBUIÇÃO de Mensagens), pois o processo de comunicação exige interação entre o emissor e receptor.

Na TV, vc pode até dar bom dia, boa noite, mas o apresentar não te escuta...
Não há, na teoria, comunicação nos ditos MCM.

Outra questão interessante são as diferenças culturais de significados.
Por exemplo: os seriados americanos não têm nada a ver com nossa cultura, são outros costumes - até mesmo o formato do programa; Ou mesmo as próprias novelas brasileiras, ora, imagine uma pessoa lá na Amazônia assisitindo a novela que foi gravada em SP ou RJ, a realidade é outra, totalmente diferente da dela.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu a Tv e a vida...


Ligo a TV e vivo a vida nela contida. Sapeio pelos canais como se tentasse encontrar fragmentos dos meus sentimentos, corpo e alma perdidos por entre as personagens da programação diária. Sou capaz de ver nas imagens exibidas meu cotidiano como numa imitação, que de tão fiel, torna a vida real uma chateza e a cópia uma versão mais interessante. ''Será que a minha vida é mesmo um tédio, ou é a representação dela que assisto pela televisão que me dá essa impressão?''
''As novelas seriam chatas se mostrassem a vida como ela realmente é. '' Isso é o que afirma o senso comum alimentado pelos que produzem a ficção televisiva. Como seria se depois de enfrentar o caos do dia-a-dia chegássemos em casa, ligássemos a televisão e ao assistir o nosso programa preferido nos deparássemos com um replay do dia de hoje que acabamos de viver?
Não consigo chegar a uma conclusão nesse momento, por esse motivo ligo o televisor e choro, para disfarçar o ódio que sinto do tédio da cidade; A ilusão e fantasia a serviço do cansaço.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ser Robotizado

Sou eu ser de carne e osso que agora estou na frente destes montes de controles e comandos e controles, alavancas e motores que por modos modernos me fizeram ser não tão orgânico? Hoje a alma não tem mais graça e desta máquina troco a graxa, desta tela brilhante e plana vê-se as imagens do cotidiano de nossos momentos e planos, os bichos da natureza quem sabe futuramente até os sonhos. Nestas teclas insinuantes perco horas a fio e os fios do meu cabelo perdem o brilho e se embranquecem; neste processo moderno o brinquedo velho se esquece. Os produtos novos e voláteis que ao mundo pedem para entrar na roda para vestir, falar e usar a moda, que mesmo eu pagando e possuindo, não sei dizer se ela é minha ou se é ela que me tem, molda e monta. E se dividem os que existem dos que não existem por quem tem ou não as tem- dize-se: se Ipod, Iposso. Quero eu bicho do mato por essa evolução ser engolido, tragado? Ser homem não homem, mas homem calculado? Será esta uma necessidade constante ou inconstante e impossível de não se necessitar? Nas palavras desfiguradas de imagens modificadas, línguas que não são minhas, num hightech que me confunde que a realidade escurece aço, ferro e pele e plástico tornam-se produtos fantásticos para poucos usar e muitos afastar. Coisas falantes, brilhantes e pequenas; torno-me irrelevante a este crescimento desordenado que quanto mais cresce faz o abismo da miséria aumentar. Este ser crescente que a nada mais sente tem as veias como cabos. Fios e cabos em que as noticias passam. Cabeça artificial. Mãos eletrônicas sem vida. Falas computadorizadas se conectam umas com as outras. Seres sistematizados e eletronizados. E este ser pergunta atordoado sem ser:


-Será que posso desligá-los?


Já não sei se foi em quem os liguei ou se são eles que têm me desligado. Já sou eu não mais eu com os braços e pernas parafusados, os olhos como vidro, a boca e a língua são aço, a pele solta um calor ‘’inumano’’. Sonhos, ilusões, sentimentos e pensamentos metalizados. O coração Made in Human. Já ao olhar para o espelho não me reconhece como ser nascido e criado. Já não sou tão ser “eu”, mas sim eu, ser robotizado.



DE: manaydeo@gmail.com
Para: evandro88s@gmail.com (http://affoff.blogspot.com/)



Um filosófo disse: Vivemos dentro de uma jaula (a sociedade), porém as suas grades são flexíveis. Eu pirei nisso. O ser humano tem um comportamento previseivel e condicionado pelo meio social que ele vive. Seus gostos, preferências, valores, etc não são inatos e sim impostos pelas forças sociais em que ele vive. Dentro desse contexto existiria espaço para o individuo em si; individual?



''Incomunicação''



De: evandro88s@gmail.com (http://affoff.blogspot.com/)
Para: manaydeo@gmail.com

Sr Manay, minha vez de te fazer uma pergunta, ou melhor, reflita sobre essa frase: Falar em ‘’comunicação de massa’’ só mesmo entre aspas, do contrário, é tentar dar veracidade a uma mentira. O termo mais adequado é INcomunicação em massa’’

O troco




De: manaydeo@gmail.com
Para: evandro88s@gmail.com

A subjetividade das pessoas é o que mais a propaganda atinge, pois lida com os desejos de forma racional e sedutora. (afinal quem não quer que seus desejos sejam realizados) Mais do que isso qual o status que aquele objeto fará com que eu alcance no estilo de vida que vivo e que eu idealizo. A ‘’incomunicação’’ na PP existe sobre esse aspecto pois lida com o fato de maneira dissimulada e persuasiva. O fato misturado com o desejo se torna inquestionável: Por mais que eu saiba que comprando aquela roupa eu não irei parecer com a atriz que a veste pelo menos eu chegarei o mais próximo disso. É o sonho impalpável que ''quase se realiza. Não sou um executivo bem sucedido, mas posso comprar roupas que me façam parecer bem sucedido dentro do meu estilo de vida. Não posso comprar uma Mercedes, mas se ter um carro é de certa forma estar bem socialmente e dentro do grupo e estilo de vido a qual pertence, comprarei um carro popular em suaves prestações... Bom o fato em si realmente não é comunicado, mas sim a ideologia imposta por uma classe dominante, do que é o ideal desejado. Espero que tenha respondido sua pergunta reflexiva.
Segue anexo de uma pesquisa do consumidor do sec. 21 e referencia bibliográficas.
Breve lhe darei o troco. Até mais. Fui...