segunda-feira, 7 de junho de 2010

A infancia e a comunicação

Evandro Siol

Buscamos a identidade desde a fase fálica, as crianças se identificam com os
pais do mesmo sexo, os copiam.

Sempre precisamos nos espelhar em alguém, mas às vezes esse alguém te leva pro
mal caminho. Enfim, na TV, sempre tem um personagem que nos atrai.
Mas a realidade ali é outra, a que gostaríamos que fosse, mas não é. Buscamos a
Perfeição e pode-se notar isso no padrão de beleza atual e os recursos para alcança-lo
(dietas, ginásticas, plásticas).

Queremos também a fantasia, se as novelas mostrassem a realidade, seria
chato, mas não que nossa vida seja chata. Vivemos dentro de nossas possibilidades, somos limitados, aliás, a sociedade nos limita, não temos LIVRE
ARBÍTRIO, pois somos influenciados e modelados para seguir padrões e regras (religião, moral, ética, etc.)

A fantasia tem efeito anestesiante e alienante: nos conforta e dá esperança de um
futuro melhor. Qual menino nunca sonhou em ser um jogador de futebol?
É o conformismo que falsamente incentiva a luta, alivia a dor e da falsa esperança.
Vivemos alienados, sob os desejos do corpo social, dos dominantes.

Segundo a Bíblia, o homem veio do barro, e o barro pode ser moldado, e é o que acontece conosco desde que nascemos.

Um comentário:

  1. Gostei do seu texto. Sobre o comentário no meu blog, você tem razão. Propaganda é manipulação mesmo.

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