Por Evandro Siol
''Um filósofo disse: Vivemos dentro de uma jaula (a sociedade), porém as suas grades são flexíveis. Eu pirei nisso. O ser humano tem um comportamento previsível e condicionado pelo meio social que ele vive. Seus gostos, preferências, valores, etc. não são inatos e sim impostos pelas forças sociais em que ele vive. Dentro desse contexto existiria espaço para o individuo em si; individual?"
Bom, não acredito que haja espaço para o indivíduo em si,
pois somos influenciados o tempo todo, desde o nascimento.
Não temos livre arbítrio de verdade, mas com o conhecimento, é possível
entortar as grades, porémsobretudo, ser livre, não creio...
Aristóteles dizia que o homem é um animal político e social.
O bom exemplo disso é o Selvagem de Aveyron, um menino de cerca de 8 anos que
foi encontrado na selva e vivia como um animal. Estava cheio de feridas, era agressivo, andava pelado e se apoiando nas mãos, ou seja, andava de 4 e não sabia falar, pois desde que foi abandonado não teve mais contato com seres "civilizados".
O selvagem demorou cerca de 5 anos para aprender a falar poucas palavras.
Conclusão: se o homem não vivesse em sociedade, se não vivesse em meio a regras, o homem não seria homem, mas sim um macaco ainda.
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Sobre INcomunicação
(...) a escola Birgman em vez usar o termo MCM (Meios de Comunicação de Massa), passou a usar MDM (Meios de DISTRIBUIÇÃO de Mensagens), pois o processo de comunicação exige interação entre o emissor e receptor.
Na TV, vc pode até dar bom dia, boa noite, mas o apresentar não te escuta...
Não há, na teoria, comunicação nos ditos MCM.
Outra questão interessante são as diferenças culturais de significados.
Por exemplo: os seriados americanos não têm nada a ver com nossa cultura, são outros costumes - até mesmo o formato do programa; Ou mesmo as próprias novelas brasileiras, ora, imagine uma pessoa lá na Amazônia assisitindo a novela que foi gravada em SP ou RJ, a realidade é outra, totalmente diferente da dela.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Eu a Tv e a vida...
Ligo a TV e vivo a vida nela contida. Sapeio pelos canais como se tentasse encontrar fragmentos dos meus sentimentos, corpo e alma perdidos por entre as personagens da programação diária. Sou capaz de ver nas imagens exibidas meu cotidiano como numa imitação, que de tão fiel, torna a vida real uma chateza e a cópia uma versão mais interessante. ''Será que a minha vida é mesmo um tédio, ou é a representação dela que assisto pela televisão que me dá essa impressão?''
''As novelas seriam chatas se mostrassem a vida como ela realmente é. '' Isso é o que afirma o senso comum alimentado pelos que produzem a ficção televisiva. Como seria se depois de enfrentar o caos do dia-a-dia chegássemos em casa, ligássemos a televisão e ao assistir o nosso programa preferido nos deparássemos com um replay do dia de hoje que acabamos de viver?
Não consigo chegar a uma conclusão nesse momento, por esse motivo ligo o televisor e choro, para disfarçar o ódio que sinto do tédio da cidade; A ilusão e fantasia a serviço do cansaço.
''As novelas seriam chatas se mostrassem a vida como ela realmente é. '' Isso é o que afirma o senso comum alimentado pelos que produzem a ficção televisiva. Como seria se depois de enfrentar o caos do dia-a-dia chegássemos em casa, ligássemos a televisão e ao assistir o nosso programa preferido nos deparássemos com um replay do dia de hoje que acabamos de viver?
Não consigo chegar a uma conclusão nesse momento, por esse motivo ligo o televisor e choro, para disfarçar o ódio que sinto do tédio da cidade; A ilusão e fantasia a serviço do cansaço.
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